Domingo, 29 de Março de 2009

Sextas -feiras de Via Sacra na Igreja Matriz

Apresentamos os textos que servem de orientação na Via-Sacra, que se realiza todas as sextas-feiras da Quaresma, pelas 21 horas.

1.ª Estação – Jesus é condenado à morte

V. – Nós vos adoramos e bendizemos, ó Jesus

Todos – Porque pela Vossa Santa Cruz, redimistes o Mundo. (as pessoas aqui ajoelha-se ao mesmo tempo que dizem a frase).

1.º Leitor – É acusado de ter falado de Deus, Ele que é a palavra de Deus! Não é culpado de nada, mas acusam-no de inventar novas maneiras de amar a Deus e ao próximo. Que fez Ele concretamente? Disse que vinha salvar os habitantes da terra do mal e do desespero. Que fez ele, concretamente? Nós já o sabemos! A todos sem excepção, mostrou o imenso amor de Deus!

2.º Leitor – Vivência: Que vou fazer hoje, amanhã e sempre para reparar as injustiças que cometi, que cometo contra o meu próximo?

Mensagem para a vida; Amar, quando a vida nos sorri, é de todos. Mas sorrir, quando a vida parece dizer não, é só daqueles que sabem amar.

Cântico…

2.ª Estação – Jesus carrega com a cruz

V. – Nós vos adoramos e bendizemos, ó Jesus

Todos – Porque pela Vossa Santa Cruz, redimistes o Mundo. (as pessoas aqui ajoelha-se ao mesmo tempo que dizem a frase).

1.º Leitora – A cruz é colocada sobre os ombros de Cristo. E Ele a deve levar até ao Calvário. Não obstante sua fraqueza extrema, Jesus não rejeita o peso. A cruz é pesada. Nada existe de mais pesado que uma cruz, toda ela é dor; toda ela é sofrimento. Jesus cambaleia, a cruz esmaga. Ela pesa sobre os seus ombros mas muito mais no seu coração. Ele segura-a curvado, dobrado, vergado.

Também eu todos os dias recebo uma cruz para levar. A minha cruz não é de madeira, mas feita das pequenas coisas que compõem o meu dia, pequenos sofrimentos, doenças, fadigas, incompreensões, responsabilidades…

2.º Leitor – Vivência: Olhando para Cristo e pensando no testemunho cristão que sou chamado a dar terei coragem de dar boas vindas ao meu dia, assim como ele se apresenta?

Prece: Senhor Mestre de verdade, carregando com a cruz, uni à vossa caminhada os passos de todos os homens. Indicai-nos o horizonte da Esperança.

3.ª Estação – Jesus Cai sob a cruz

V. – Nós vos adoramos e bendizemos, ó Jesus

Todos – Porque pela Vossa Santa Cruz, redimistes o Mundo. (as pessoas aqui ajoelha-se ao mesmo tempo que dizem a frase).

1.º Leitor – Reflexão: Com a cruz sobre os ombros Jesus caminha em direcção ao Gólgota, indicando ao Homem perdido, o caminho da Salvação. Jesus cai. Como poderia ele sozinho manter-se de pé com o peso aos ombros? A cruz é pesada e magoa-o. Mas o que o fere mais é o olhar mau, nos olhos daqueles que o vêem titubear. Como suporta o fardo dos olhares malvados semelhantes a murros que atiram ao chão?

2.º Leitor – Vivência: Ao longo do meu caminho encontro sempre alguém caído. Qual a minha atitude diante de tais pessoas?

Prece: Jesus, bom pastor carregando com a cruz subis à montanha santa: reuni todas as gentes ao redor da árvore da vida.

Cântico…

4.ª Estação – Jesus encontra sua Mãe

V. – Nós vos adoramos e bendizemos, ó Jesus

Todos – Porque pela Vossa Santa Cruz, redimistes o Mundo. (as pessoas aqui ajoelha-se ao mesmo tempo que dizem a frase).

1.º Leitor – Reflexão: A caminho do Calvário, Cristo encontra um olhar de bondade, um coração cheio de ternura; Maria, Sua Mãe.

Diz ela: É o Meu Filho bem-amado. Porquê tudo isto contra Ele?

Ela não compreende porque todos se põem a apontar para Ele, como se estivessem satisfeitos de o ver assim ferido e agredido.

Com aquele olhar, Cristo sentiu renovar suas forças e prosseguiu seu caminho.

2.º Leitor – Vivência – Cada pessoa tem a sua cruz, seu caminho a fazer. Tenho eu um coração bom? Serei capaz de distribuir um pouco de bondade e de amor aqueles que passam por mim?

Preçe: Ó Maria a ti elevamos a nossa oração por todas as mães que sofrem pelos Filhos que um dia geraram, e que hoje muitos deles estão envolvidos na droga, no vício, na violência.

Pai Nosso…

5.ª Estação – Simão de Cirene ajuda a levar a Cruz

V. – Nós vos adoramos e bendizemos, ó Jesus

Todos – Porque pela Vossa Santa Cruz, redimistes o Mundo. (as pessoas aqui ajoelha-se ao mesmo tempo que dizem a frase).

1.º Leitor – Reflexão: Jesus está exausto e é ajudado por um homem que também está exausto ao regressar do seu trabalho.

Na multidão não há senão mãos a empurrar. É semelhante a um barco a baloiça que se empurra para a diversão. Ninguém levanta uma mão para o amparar. Cristo aceita a colaboração; Quem é bom dá alguma coisa, mas quem ama, dá-se a si mesmo.

2.º Leitor – Vivência: Tantas vezes acontece isto comigo; Quando alguém sofre ou está precisando de mim sou tentado a pensar: Que tenho eu a ver com este problema? Com esta pessoa? “Tudo o que fizerdes aos outros é a mim que o fazeis”, diz Jesus.

Interrogação à Vida: Na minha família, Grupo de Trabalho, Comunidade, dou e aceito colaboração? Como farei a partir de hoje para dar um pouco mais de mim mesmo?

Cântico final.

P.S.: Logo que nos seja possível iremos apresentar algumas fotos relaccionadas com a Via Sacra na nossa Paróquia.

 

Publicado por gjemanuel-chaves às 19:04
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Mensagem do Papa Bento XVI para a XXIV...

Para terminar fiquem agora com a Mensagem do Papa Bento XVI para a XXIV Jornada Mundial da Juventude, que é no próximo domingo de Ramos.

 

"Pusemos a nossa esperança em Deus vivo" (1 Tm 4, 10)

 

Queridos amigos!

Celebraremos no próximo Domingo de Ramos, a nível diocesano, a xxiv Jornada Mundial da Juventude. Enquanto nos preparamos para esta celebração anual, penso de novo com profunda gratidão ao Senhor no encontro que se realizou em Sidney, em Julho do ano passado: encontro inesquecível, durante o qual o Espírito Santo renovou a vida de numerosíssimos jovens que se reuniram de todo o mundo. A alegria da festa e o entusiasmo espiritual, experimentados durante aqueles dias, foram um sinal eloquente da presença do Espírito de Cristo. E agora estamos encaminhados para o encontro internacional em programa para Madrid em 2011, que terá como tema as palavras do Apóstolo Paulo: "Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé" (cf. Cl 2, 7). Em vista deste encontro mundial dos jovens, queremos realizar juntos um percurso formativo, reflectindo em 2009 sobre a afirmação de São Paulo: "Pusemos a nossa esperança em Deus vivo" (1 Tm 4, 10), e em 2010 sobre a pergunta do jovem rico a Jesus: "Bom Mestre, que devo fazer para alcançar a vida eterna?" (Mc 10, 17).

A juventude tempo da esperança

Em Sidney, a nossa atenção concentrou-se sobre o que o Espírito Santo diz hoje aos crentes, e em particular a vós, queridos jovens. Durante a Santa Missa conclusiva, exortei-vos a deixar-vos plasmar por Ele para serdes mensageiros do amor divino, capazes de construir um futuro de esperança para toda a humanidade. A questão da esperança está, na realidade, no centro da nossa vida de seres humanos e da nossa missão de cristãos, sobretudo na época contemporânea. Todos sentimos a necessidade da esperança, não de uma esperança qualquer, mas sim de uma ersperança firme e de confiança, como eu quis ressaltar na Encíclica Spe salvi. Em particular, a juventude é tempo de esperanças, porque olha para o futuro com várias expectativas. Quando se é jovem alimentam-se ideais, sonhos e projectos; a juventude é o tempo no qual amadurecem opções decisivas para o resto da vida. E talvez também por isto é a estação da existência na qual emergem com vigor as perguntas fundamentais: por que estou na terra? Qual é o sentido do viver? Que será da minha vida? E ainda: como alcançar a felicidade? Por que o sofrimento, a doença e a morte? O que existe depois da morte? Perguntas que se tornam insuportáveis quando nos devemos confrontar com obstáculos que por vezes parecem insuperáveis: dificuldades nos estudos, falta de trabalho, incompreensões na família, crises nas relações de amizade ou na construção de um entendimento conjugal, doenças ou deficiências, carência de recursos adequados como consequência da actual difundida crise económica e social. Então perguntamos: de onde haurir e como manter viva no coração a chama da esperança?

Na raiz da "grande esperança"

A experiência demonstra que as qualidades pessoais e os bens materiais não são suficientes para garantir a esperança da qual o coração humano está em busca constante. Como escrevi na citada Encíclica Spe salvi, a política, a ciência, a técnica, a economia e qualquer outro recurso material sozinhos não são suficientes para oferecer a grande esperança que todos desejamos. Esta esperança "só pode ser Deus, que abraça o universo e nos pode propor e dar aquilo que, sozinhos, não podemos conseguir" (n. 31). Eis por que uma das consequências principais do esquecimento de Deus é a evidente desorientação que marca as nossas sociedades, com consequências de solidão e violência, de insatisfação e perda de confiança que não raro terminam no desespero. É clara e forte a chamada que nos vem da Palavra de Deus: "Maldito o homem que confia noutro, que da carne faz o seu apoio e cujo coração vive distante do Senhor. Assemelha-se ao cardo do deserto, que, mesmo que lhe venha algum bem, não o sente" (Jr 17, 5-6).

A crise de esperança atinge mais facilmente as novas gerações que, em contextos socioculturais privados de certezas, de valores e de sólidos pontos de referência, encontram-se a enfrentar dificuldades que são maiores do que as suas forças. Penso, queridos amigos, em tantos coetâneos vossos, feridos pela vida, condicionados por uma imaturidade pessoal que muitas vezes é consequência de um vazio familiar, de opções educativas permissivas e libertárias e de experiências negativas e traumáticas. Para alguns e infelizmente não são poucos a saída quase obrigatória é uma fuga alienante com comportamentos de risco e violentos, na dependência de drogas e álcool, e em muitas outras formas de mal-estar juvenil. Contudo, também em quem se vem a encontrar em condições difíceis por ter seguido conselhos de "maus mestres", não se apaga o desejo de amor verdadeiro e de autêntica felicidade. Mas como anunciar a esperança a estes jovens? Nós sabemos que só em Deus o ser humano encontra a sua verdadeira realização. O compromisso primário que interpela todos é portanto o de uma nova evangelização, que ajude as novas gerações a redescobrir o rosto autêntico de Deus, que é Amor. A vós, queridos jovens, que estais em busca de uma esperança firme, dirijo as mesmas palavras que São Paulo dirigia aos cristãos perseguidos na Roma de então: "Que o Deus da esperança vos encha plenamente de alegria e de paz na vossa crença, para que abundeis na esperança pela virtude do Espírito Santo" (Rm 15, 13). Durante este ano jubilar dedicado ao Apóstolo das Nações, por ocasião do bimilénio do seu nascimento, aprendamos dele a tornar-nos testemunhas credíveis da esperança cristã.

São Paulo testemunha da esperança

Encontrando-se imerso em dificuldades e provações de vários tipos, Paulo escrevia ao seu fiel discípulo: "Pusemos a nossa esperança em Deus vivo" (1Tm 4, 10). Como tinha nascido nele esta esperança? Para responder a esta pergunta devemos partir do seu encontro com Jesus ressuscitado no caminho de Damasco. Nessa época Saulo era um jovem como vós, com cerca de vinte ou vinte e cinco anos, seguidor da Lei de Moisés e decidido a combater com todos os meios quantos ele considerava inimigos de Deus (cf. Act 9, 1). Quando estava a caminho de Damasco para prender os seguidores de Cristo, foi envolvido por uma luz misteriosa e ouviu chamar pelo nome: "Saulo, Saulo, por que me persegues?". Caindo por terra, perguntou: "Quem és Tu, Senhor?". E aquela voz respondeu: "Eu sou Jesus, a quem tu persegues!" (cf. Act 9, 3-5). Depois daquele encontro, a vida de Paulo mudou radicalmente: recebeu o Baptismo e tornou-se apóstolo do Evangelho. No caminho de Damasco, ele foi interiormente transformado pelo Amor divino que encontrou na pessoa de Jesus Cristo. Um dia escreverá: "A vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou e Se entregou a Si mesmo por mim" (Gl 2, 20). De perseguidor, tornou-se portanto testemunha e missionário: fundou comunidades cristãs na Ásia Menor e na Grécia, percorrendo milhares de quilómetros e enfrentando toda a espécie de peripécias, até ao martírio em Roma. Tudo por amor a Cristo.

A grande esperança está em Cristo

Para Paulo a esperança não é só um ideal ou um sentimento, mas uma pessoa viva: Jesus Cristo, Filho de Deus. Persuadido intimamente desta certeza, poderá escrever a Timóteo: "Pusemos a nossa esperança em Deus vivo" (1Tm 4, 10). O "Deus vivo" é Cristo ressuscitado e presente no mundo. É Ele a verdadeira esperança: Cristo que vive connosco e em nós e que nos chama a participar na sua própria vida eterna. Se não estamos sozinhos, se Ele está connosco, aliás, se é Ele o nosso presente e o nosso futuro, por que temer? A esperança do cristão é portanto desejar "o Reino dos céus e a vida eterna como nossa felicidade, pondo toda a confiança nas promessas de Cristo e apoiando-nos, não nas nossas forças, mas no socorro da graça do Espírito Santo" (Catecismo da Igreja Católica, 1817).

O caminho rumo à grande esperança

Assim como um dia encontrou o jovem Paulo, Jesus deseja encontrar também cada um de vós, queridos jovens. Sim, antes de ser um nosso desejo, este encontro é um desejo profundo de Cristo. Mas alguns de vós poderiam perguntar: como posso eu, hoje, encontrá-l'O? Ou também, de que modo Ele se aproxima de mim? A Igreja ensina que o desejo de encontrar o Senhor já é fruto da sua graça? Quando na oração expressamos a nossa fé, também na obscuridade já O encontramos porque Ele se oferece a nós. A oração perseverante abre o coração para O acolher, como explica Santo Agostinho: "O Senhor nosso Deus quer que nas orações se exercite o nosso desejo, de modo que nos tornemos capazes de receber o que Ele pretende dar-nos" (Cartas 130, 8, 17). A oração é dom do Espírito, que nos torna homens e mulheres de esperança, e rezar mantém o mundo aberto a Deus (cf. Enc. Spe salvi, 34).

Dai espaço à oração na vossa vida! Rezar sozinho é bom, mas ainda melhor e mais proveitoso é rezar juntos, porque o Senhor garantiu que está presente onde estiverem dois ou três reunidos no seu nome (cf. Mt 18, 20). Existem muitas formas de se familiarizar com Ele; existem experiências, grupos e movimentos, encontros e itinerários para aprender assim a rezar e a crescer na experiência da fé. Participai na liturgia nas vossas paróquias e alimentai-vos abundantemente da Palavra de Deus e da participação activa nos Sacramentos. Como sabeis, ápice e centro da existência e da missão de cada crente e comunidade cristã é a Eucaristia, sacramento de salvação na qual Cristo se faz presente e doa como alimento espiritual o seu próprio Corpo e Sangue para a vida eterna. Mistério deveras inefável! Em volta da Eucaristia nasce e cresce a Igreja, a grande família dos cristãos, na qual se entra com o Baptismo e nos renovamos constantemente graças ao sacramento da Reconciliação. Depois, os baptizados, mediante a Crisma, são confirmados pelo Espírito Santo para viver como autênticos amigos e testemunhas de Cristo, enquanto os Sacramentos da Ordem e do Matrimónio os tornam preparados para realizar as suas tarefas apostólicas na Igreja e no mundo. A Unção dos enfermos, por fim, faz-nos experimentar o conforto divino na doença e no sofrimento.

Agir em sintonia com a esperança cristã

Queridos jovens, se vos alimentardes de Cristo e viverdes imersos n'Ele como o apóstolo Paulo, não podereis deixar de falar d'Ele, de O fazer conhecer e amar por tantos vossos amigos e coetâneos. Tendo-vos tornado seus fiéis discípulos, sereis assim capazes de contribuir para formar comunidades cristãs impregnadas de amor como aquelas das quais fala o livro dos Actos dos Apóstolos. A Igreja conta convosco para esta empenhativa missão: não vos desencoragem as dificuldades e as provas que encontrardes. Sede pacientes e perseverantes, vencendo a natural tendência dos jovens para a pressa, para querer tudo e já.

Queridos amigos, como Paulo, testemunhai o Ressuscitado! Fazei-O conhecer a quantos, vossos coetâneos ou adultos, estão em busca da "grande esperança" que dê sentido à sua existência. Se Jesus se tornou a vossa esperança, dizei-o também aos outros com a vossa alegria e com o vosso compromisso espiritual, apostólico e social. Habitados por Cristo, depois de ter posto n'Ele a vossa fé e de lhe ter dado toda a vossa confiança, difundi esta esperança ao vosso redor. Fazei escolhas que manifestem a vossa fé; mostrai que compreendestes as insídias da idolatria do dinheiro, dos bens materiais, da carreira e do sucesso, e não vos deixeis atrair por estas quimeras falsas. Não cedais à lógica do interesse egoísta, mas cultivai o amor ao próximo e esforçai-vos por colocar a vós mesmos e as vossas capacidades humanas e profissionais ao serviço do bem comum e da verdade, sempre prontos a responder "a quem vos perguntar a razão da vossa esperança!" (1 Pd 3, 15). O cristão autêntico nunca está triste, mesmo quando tem que enfrentar provas de vários tipos, porque a presença de Jesus é o segredo da sua alegria e da sua paz.

Maria Mãe da Esperança

Modelo deste itinerário de vida apostólica seja para vós São Paulo, que alimentou a sua vida de fé e esperança constantes seguindo o exemplo de Abraão, do qual escreve na Carta aos Romanos: "Ele mesmo, contra o que podia esperar, acreditou que havia de ser pai de muitas nações" (Rm 4, 18). Por estas mesmas pegadas do povo da esperança formado pelos profetas e pelos santos de todos os tempos nós prosseguimos rumo à realização do Reino, e no nosso caminho acompanhe-nos a Virgem Maria, Mãe da Esperança. Aquela que encarnou a esperança de Israel, que doou ao mundo o Salvador e permaneceu, firme na esperança, aos pés da Cruz, é para nós modelo e amparo. Sobretudo, Maria intercede por nós e guia-nos na escuridão das nossas dificuldades para o alvorecer radioso do encontro com o Ressuscitado. Gostaria de concluir esta mensagem, queridos jovens amigos, fazendo minha uma bela e conhecida exortação de São Bernardo inspirada no título de Maria Stella maris, Estrela do mar: "Tu que na instabilidade contínua da vida presente, te vês mais a flutuar entre as tempestades do que a caminhar na terra, mantém fixo o olhar no esplendor desta estrela, se não quiseres ser aniquilado pelos furacões. Se insurgem os ventos das tentações e te encalhas entre as rochas das tribulações, olha para a estrela, invoca Maria... Nos perigos, nas angústias, nas perplexidades, pensa em Maria, invoca Maria... Seguindo os seus exemplos não te perderás; invocando-a não perderás a esperança; pensando nela não cairás no erro. Amparado nela não escorregarás; sob a sua protecção nada recearás; com a sua guia não te cansarás; com a sua protecção alcançarás a meta" (Homilias em louvor da Virgem Mãe, 2, 17).

Maria, Estrela do mar, sê tu a guiar os jovens do mundo inteiro ao encontro com o teu Filho divino Jesus, e sê ainda tu a celeste guarda da sua fidelidade ao Evangelho e da sua esperança.

Ao garantir a minha recordação quotidiana na oração por todos vós, queridos jovens, abençoo de coração a vós e às pessoas que vos são queridas.

Vaticano, 22 de Fevereiro de 2009.

 

BENEDICTUS PP. XVI

 

Notas:

- Bênção dos Ramos às 9.45 junto à Capela da Lapa com Procissão para a Igreja Matriz, seguindo-se a Eucarístia às 10 horas.

 

Publicado por gjemanuel-chaves às 16:41
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Folha da Paróquia - 5.º Domingo da Quaresma

Aqui ficam os principais destaques da folha da paróquia deste Domingo.

 

Cristo tornou-se para todos os que lhe obedecem causa de salvação eterna

 

(leituras das Eucaristias do dia)

 

Leitura do Livro de Jeremias

(Jer 31,31-34)

 

Dias virão, diz o Senhor, em que estabelecerei com a casa de Israel e com a casa de Judá uma aliança nova.

Não será como a aliança que firmei com os seus pais, no dia em que os tomei pela mão para os tirar da terra do Egipto, aliança que eles violaram, embora Eu exercesse o meu domínio sobre eles, diz o Senhor.

Esta é a aliança que estabelecerei com a casa de Israel, naqueles dias, diz o Senhor:

Hei-de imprimir a minha lei no íntimo da sua alma e gravá-la-ei no seu coração. Eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.

Não terão já de se instruir uns aos outros, nem de dizer cada um a seu irmão: «Aprendei a conhecer o Senhor». Todos eles Me conhecerão, desde o maior ao mais pequeno, diz o Senhor. Porque vou perdoar os seus pecados e não mais recordarei as suas faltas.

 

Salmo Responsorial 50(51)

Dai-me, Senhor, um coração puro.

 

Leitura da Epístola aos Hebreus

(Hebr 5, 7-9)

 

Nos dias da sua vida mortal, Cristo dirigiu preces e súplicas, com grandes clamores e lágrimas. Àquele que O podia livrar da morte e foi atendido por causa da sua piedade.

Apesar de ser filho, aprendeu a obediência no sofrimento e, tendo atingido a sua plenitude, tornou-Se para todos os que Lhe obedecem causa de salvação eterna.

 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

(Jo 12,20-33)

 

Naquele tempo, alguns gregos que tinham vindo a Jerusalém para adorar nos dias da festa, foram ter com Filipe, de Betsaída da Galileia e fizeram-lhe este pedido:

«Senhor, nós queriamos ver Jesus».

Filipe foi dizê-lo a André; e então André e Filipe foram dizê-lo a Jesus.

Jesus respondeu-lhes: «Chegou a hora em que o filho do homem vai ser glorificado.

Em verdade, em verdade vos digo:

Se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer; fica só; mas se morrer; dará muito fruto.

Quem ama a sua vida, perdê-la-á, e quem despreza a sua vida neste mundo conservá-la-á para a vida eterna. Se alguém Me quiser servir, que Me siga e onde Eu estiver, ali estará também o meu servo. E se alguém Me servir, meu Pai o honrará.

Agora a minha alma está perturbada. E que hei-de dizer? Pai, salva-Me desta hora? Mas por causa disto é que Eu cheguei a esta hora. Pai, glorifica o teu nome».

Veio então do Céu uma voz que dizia: «Já O glorifiquei e tornarei a glorificá-l´O».

A multidão que estava presente e ouvira dizia ter sido um trovão. Outros afirmavam: «Foi um Anjo que Lhe falou». Disse Jesus: «Não foi por minha causa que esta voz se fez ouvir; foi por vossa causa. Chegou a hora em que este mundo vai ser julgado. Chegou a hora em que vai ser expulso o príncipe deste mundo.

E quando Eu for elevado da terra, atrairei todos a Mim».

Falava deste modo, para indicar de que morte ia morrer.

Publicado por gjemanuel-chaves às 16:16
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Reunião do grupo - 29 de Março

Antes de deixarmos aqui os principais destaques da Folha da Paróquia deste domingo, referimos antes, o que estivemos a falar no grupo.

Na reunião do grupo de hoje a oração foi apresentada pela Ir. Efigénia, com uma apresentação em slides sobre o caminho de cada homem. Essa oração pode-se dividir em duas partes:

- A primeira, que apresentava o Espírito Santo, Deus e o Homem. Nesta perespectiva demonstrava que a oração é importante como um diálogo entre o Homem e Deus e não um monólogo, (sendo importante a ligação entre Deus e o Homem, como uma ligação de pai para filho/a, de partilha, de ajuda e de presença). Demonstra-se aqui, a importância da criação de Deus na Terra: na natureza e do Homem, (feito à sua imagem). Exemplificando a vinha, as uvas e o que daí se retira: o vinho da celebração, de festa e de alegria.

- Na segunda parte da oração demonstra o Homem, desfigurado - afastando-se o Homem de Deus, tendo como máxima: "aproveitar a vida ao máximo e tirar partido dela..."

Com isto o Homem, envolve-se em drogas, despersonifica-se, passa por cima dos outros, e perde laços familiares e outros.

 

Esta oração fez nos reflectir sobre a importancia da oração, do dálogo com Deus e a darmos valor aos verdadeiros amigos, familia...sendo que, é importante perceber quem é nosso amigo e que na vida o mais importante não são os bens materiais, o trabalho ou o dinheiro, mas sim as pessoas...Deus.

 

Depois da oração, falamos um pouco sobre o Dia Diocesano da Juventude - dia 25 de Abril.

Foi alterado o local de realização, (passou do Auditório Municipal, para o Auditório do Hotel Aquae Flaviae), pois no Auditório não poderiamos estar o dia todo e entao, o auditório do Hotel Aquae Flaviae será para nós o dia todo.

Ainda sobre este encontro o nosso grupo irá comprar camisolas amarelas ou azuis para combinar com os lenços castanhos. Depois nas camisolas gravaremos o nome do nosso grupo e do encontro. Será uma forma de no dia diocesano da juventude, os jovens reconhecerem o nosso grupo e nós os acolhermos da melhor forma possível.

Em breve traremos mais destaques acerca do encontro...

 

P.S.: De seguida apresentaremos os principais destaques da folha da Paróquia deste domingo.

 

Publicado por gjemanuel-chaves às 15:51
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Terça-feira, 24 de Março de 2009

Folha da Paróquia - 4.º Domingo da Quaresma

 Mensagens da Folha da Paróquia

Foi pela graça que fostes salvos, por meio da Fé.

A salvação não vem de v´s: é dom de Deus.

 

Crise?!

Liderados por Nabucodonosor II, (reinado de 604 a. C. a 562 a. C.), que também construiu os Jardins Suspensos da Babilónia, uma das setes maravilhas do mundo antigo, os babilónios destruíram Jerusalém em 607 a. C. levando os Judeus para o exílio babilónico. O rei persa Ciro, o Grande, conquistou Babilónia em 539 a. C. anexando a cidade e libertando os judeus d exílio. (in Wikipédia)

Descrição da situação de crise que deu origem à invasão de Jerusalém e ao exílio do Povo de Israel para a Babilónia.

 

Leitura do Segundo Livro das Crónicas

(2 Cr 36, 14-16, 19-23)

 

Naqueles dias, todos os príncipes dos sacerdotes e o povo multiplicaram as suas infidelidades, imitando os costumes abomináveis das nações pagãs, e profanaram o templo que o Senhor tinha consagrado para Si em Jerusalém.

O Senhor, Deus de seus pais, desde o principio e sem cessar, enviou-lhes mensageiros, pois queria poupar o povo e a sua própria morada.

Mas eles escarneciam dos mensageiros de Deus, desprezavam as suas palavras e riam-se dos profetas, a tal ponto que deixou de haver remédio, perante a indignação do Senhor contra o seu povo.

Os caldeus incendiaram o templo de Deus, demoliram as muralhas de Jerusalém, lançaram fogo as seus palácios e destruíram todos os objectos preciosos.

O rei dos caldeus deportou para a Babilónia todos os que tinham escapado ao fio da espada; e foram escravos deles e de seus filhos, até que se estabeleceu o reino dos persas.

Assim se cumpriu o que o Senhor anunciara pela boca de Jeremias: «Enquanto o país não descontou os seus sábados, esteve num sábado contínuo, durante todo o tempo da sua desolação, até que se completaram setenta anos».

No primeiro ano do reinado de Ciro, da Pérsia, para se cumprir a palavra do Senhor, pronunciada pela boca de Jeremias, o Senhor inspirou Ciro, rei da Pérsia, que madou publicar em todo o seu reinado, de viva voz e por escrito, a seguinte proclamação:

«Assim fala Ciro, rei da Pérsia: O Senhor, Deus do Céu, deu-me todos os reinados da terra e ele próprio me confiou o encargo de Lhe construir um templo em Jerusalém, na terra de Judá. Quem de entre vós fizer parte do seu povo ponha-se a caminho e que Deus esteja com ele».

 

Salmo Responsorial – 136 (137)

 

Leitura da Epistola do Apóstolo São Paulo aos Efésios (Ef2, 4+-10)

Irmãos: deus, que é rico em misericórdia, pela grande caridade com que nos amou, a nós, que estávamos mortos por causa dos nossos pecados, restitui-nos à vida com Cristo – é pela graça que fostes salvos – e com Ele nos ressuscitou e nos fez sentar nos Céus com Cristo Jesus, para mostrar aos séculos futuros a abundante riqueza da sua graça e da sua bondade para connosco, em Cristo Jesus.

De facto é pela graça que fostes salvos, por meio da fé. A salvação não vem de vós: é dom de Deus. Não se deve às obras: ninguém se pode gloriar. Na verdade, nós somos obra sua, criada em Cristo Jesus, em vista das boas obras que Deus de antemão preparou, como caminho que devemos seguir.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João (Jo 3, 14-21)

Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: «Assim como Moisés elevou a serpente no deserto, também o Filho do homem será elevado, para que todo aquele que acredita tenha n’Ele a vida eterna.

Deus amou tanto o mundo que entregou o seu filho Unigénito, para que todo o homem que acredita n´Ele não perca, mas tenha vida eterna.

Porque Deus não enviou o Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele.

Quem acredita n´Ele não é condenado, mas quem não acredita já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho Unigénito de Deus.

E a causa da condenação é esta: a luz veio ao mundo e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque eram más as suas obras. Todo aquele que pratica más acções odeia a luz e não se aproxima dela, para que as suas obras não sejam denunciadas.

Mas quem pratica a verdade aproxima-se da luz, para que as suas obras sejam manifestas, pois são feitas em Deus.

 

A Bíblia como Palavra de Deus

(Introdução à Bíblia 5)

Até agora temos visto a Bíblia do lado de fora, como um conjunto de livros que têm a sua história e os seus géneros literários.

Neste capítulo vamos ver do lado de dentro. O objectivo é olhar a Bíblia com os mesmos olhos com que ela se olha a si mesma. Vamos ver como dentro da própria Bíblia foi crescendo pouco a pouco a fé na autoridade e inspiração divinas.

Não intentamos provar que a Bíblia é um livro inspirado por Deus. Isso aceitamolo simplesmente como ponto de partida. Se não acreditássemos que a Bíblia é Palavra de deus, não nos interessaria grandemente o seu estudo. Mas porque cremos, por isso não interessa tanto.

 

Autoridade Crescente da Bíblia

Na própria Bíblia vão aparecendo cada vez com mais insistência testemunhos da autoridade crescente dos seus próprios escritos. Esses testemunhos são a representação da visão que o povo tinha sobre a mesma Bíblia. Vejamos alguns exemplos:

a) O povo encontrava nestes textos antigos um «motivo de consolação» (1 Mac 12,9), de uma fonte de instrução (2 Cro 17,9) e de correcção (Jer 36,2-3).

b) Além destes escritos que hoje se encontram na Bíblia, havia muitos outros. No princípio não faziam muita distinção entre eles. Mas, à medida que caminhava, o povo começou a fazer uma distinção. Para a sua fé nem todos os livros tinham o mesmo valor. Os que mais de perto expressavam a sua fé acabarm por ser reconhecidos como «LIvros Santos» (1 Mac 12,9) e como «Sagrada Escritura» (2 Tim 3,15).

c) Assim nasceu a preocupação por elaborar uma lista fixa e oficial destes livros sagrados.

Esta lista chama-se o «Cânone». Daí vem o nome de Livros Canónicos, para designar os livros que hoje figuram na Bíblia. Esta lista demorou muito tempo a completar-se. Os Judeus oficializaram a sua lista de livros sagrados no ano 90 depois de Cristo. A formação do Cânone oficial da Igreja levou muito mais tempo.

d) S. Paulo diz na Carta aos Romanos que as Escrituras serevm «para nossa instrução, a fim de mantermos firme a esperança, pela constância e a consolação») Rom 15,4.

e) Alguns anos mais tarde, aí pelo começo do século II, a segunda carta a Timóteo resume a estimula e veneração que tinham aquelas comunidades pela Sagrada Escritura, que segundo eles é «útil para ensinar, para refutar, para corrigir, para guiar para o bem. A Escritura torna perfeito o homem de Deus e prepara-o para  que faça um bom trabalho» (2 Tim 3,16-17).

Existia, portanto, uma grande preocupação por conservar tais escritos, por causa da autoridade que tinham e epal inspiração que exerciam na vida do povo, mantendo o fiel à sua identidade de Povo de Deus. Mas até ao fim do Novo Testamento não se diz nada explicitamente sobre a inspiração divina da Bíblia.

 

Notas:

  • Dia 22, às 18 horas na Missa - Renovação das Promessas da Legião de Maria
  • Dia 25 - Anunciação do Senhor
  • Dia 29 - atenção à mudança da hora
  • Dia 25 de Abril - Dia Diocesano da Juventude, a realizar-se em Chaves
  • A Junta de Freguesia pede para avisar que podem ser consultados os cadernos eleitorais, durante este mês de Março e vai organziar um passeio para os reformados, como em anos anteriores.

A Folha da Paróquia é da responsabilidade do nosso Pároco - Pe Hélder, e é distribuida no final de cada de domingo na Igreja Matriz e aqui divulgada.

 

Publicado por gjemanuel-chaves às 23:09
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Preparação da Jornada Diocesana da Juventude

Olá! Pedimos desde já desculpa, pois só hoje nos é possível apresentar os destaques da reunião do grupo de domingo, pois temos tido alguns problemas com a internet. A oração foi feita pela Joana e teve como tema: A abstinência, (esta aoração será aqui apresentada em breve). Para já, apresentamos-te o programa para a Jornada Diocesana da Juventude, a realizar-se no dia 25 de Abril em Chaves. 

 

 

Até ao dia 25 de Abril, data da Jornada Diocesana da Juventude, iremos apresentar mais destaques e pormenores sobre a nossa participação na jornada.

 

 

25 de Abril de 2009 – Chaves – Auditório Municipal

Tema da Jornada: “As cartas da Páscoa” – Ano Paulino

Distribuição das Cartas de S. Paulo por Arciprestados, Obras e Movimentos:

1.      Alto Tâmega – 1.º Timóteo: acentuar as Vocações e o perfil do Pastor

2.      Barroso – Colossenses: Cristocentrismo; contra superstição, espiritismo, esoterismo…

3.      Baixo Tâmega, (Ribeira de Pena) – 1.ª Tessalonicenses: Mistério Pascal. Toda a Teologia de S. Paulo parte do Mistério Pascal. Todo o seu trabalho apostólico tem como ponto de partida o Mistério Pascal.

4.      Baixo Tâmega, (Mondim de Basto) – 2.ª Tessalonicenses: Parusia/Escatologia/Ligação Terra - Céu. Compromisso histórico e eternidade, (um cristão que não trabalha…não merece o Céu); talvez comparar com a doutrina marxista, (terra sem Céu).

5.      Centro I, (Vila Real) – Romanos: Unidade de Judeus e pagãos, doutrina da Justificação, grupos apostólicos e vocações laicais, trabalho em “rede” (colaboração apostólica – complementaridade); necessidade de integrar as Pessoas que vêm de Vila Real – imigrantes…justificação – necessidade de viver os Sacramentos e não se ficar por meras tradições populares e costumes antigos.

6.      Centro I, (Sabrosa) – Tito: vocações aos Ministérios ordenados; a atenção às culturas localizadas, (miniculturas); a solicitude do Pastor pela terra que lhe está confiada – com as suas mentalidades locais, maneiras negativas de se manifestarem…Veja-se o exemplo de Creta, (cretino = á maneira dos habitantes de Creta…).

7.       Centro II – 2.ª Timóteo: Vocações ao Ministério Ordenado; a estima pelo Clero idoso, que dá testemunho de perseverança e de fidelidade; respeitar e dignificar o cansaço dos Padres mais velhos; a tentação do progressismo, da novidade pela novidade…

8.      Douro I – 2.ª Coríntios: sexualidade desenfreada/desordenada; grupos rivais – anarquia na comunidade; espiritualidades intelectualizadas; a necessidade dos cristãos viverem a militância na unidade; a importância de enquadrar a sexualidade no contexto da família; por uma espiritualidade centrada em Jesus Cristo.

9.      Douro II – Efésios: Igreja = Comunidade de Cristo, centrada e unida em Jesus Cristo, (a doutrina sobre Jesus aplicada à Igreja); o sentido profundo da unidade da Igreja – o trabalho em equipa, (em rede); Cristo omnipresente na nossa vida: festas litúrgicas, festas religiosas, celebração dos sacramentos…

10.  Valpaços – Gálatas: A Galácia – território distante…um povo que descendia dos Gauleses, (da Gália = actual França). Povo alegre, por vezes em pouco superficial. Falar dos emigrantes, do contacto com novas culturas, diferentes mentalidades…que pode levar à tentação da dispersão e do diluir de convicções profundas, de valores, de ideias e de sentimentos…

11.  Escuteiros – Filipenses: sentido da gratidão para com os chefes, os superiores e os adultos em geral. Aqueles que, de alguma forma, contribuíram para a nossa educação e formação: pais, professores, párocos…A delicadeza dos chefes, que sabem reconhecer o esforço, que sabem felicitar, manifestam sentimentos de alegria e contentamento…discurso e atitudes construtivas…recomenda-se que comparem a parte final da Carta aos Filipenses com a Lei do Escuta.

12.   Convívios Fraternos – 1.ª Coríntios: espiritualidade centrada em Jesus Cristo; a importância nuclear dos carismas dentro da Igreja; o valor fundamental da unidade dos cristãos e por uma espiritualidade incarnada na vida concreta.

13.  Seminaristas – Hebreus: a beleza do Sacerdócio de Cristo, que não está ligada a uma Tribo particular, como o sacerdócio judaico, que estava ligado à Tribo de Levi. Jesus Cristo nunca se chamou a Si de Sacerdote: ele é verdadeiramente o “vinho novo”! O sacerdote católico fundamenta-se em Jesus Cristo. Os cristãos removeram certos aspectos rituais, (como o uso do sangue imolado) e transfiguraram outros aspectos, como por exemplo:

- 1 de Janeiro – para os Judeus, a Circuncisão; para os cristãos, Maternidade Divina.

- 2 de Fevereiro – para os Judeus, Purificação da Mulher; para os Cristãos, Apresentação do Senhor.

- Páscoa – Para os Judeus, saída do Egipto; para os Cristãos, Ressurreiçã.

- Tabernáculos – para os Cristãos é o Corpo de Deus.

Pentecostes – para os Judeus, Festa das colheitas; para os Cristãos, o Espírito Santo.

 

Quem deve participar na Jornada Diocesana?

·         Se possível Jovens com mais de 16 anos, com alguma maturidade. De preferência Jovens que têm actividades nas Paróquias, que são Catequistas, Coordenadores de Acólitos, de Jovens…

·         Para o Dia da Diocese podemos convidar a todos, a partir dos 14 anos de idade.

·         A Pastoral da Juventude deve preocupar-se em Evangelizar os Jovens. E, sempre e onde for possível, que sejam os Jovens a evangelizar outros jovens.

·         Ter sempre em consideração a Família onde pertencem os Jovens, a Sociedade onde se movimentam e o Grupo de que fazem parte.

Horário Previsto para a Jornada:

·         09.30h – Chegada e Acolhimento

·         10.00h – Apresentação do trabalho feito nos Arciprestados e nos Movimentos

·         12.30h – Liturgia da Palavra – Celebração Paulina

·         13.15h – Almoço de farnel

·         14.15h – Adivinha Quem é!!!

Cada Arciprestado ou Movimento, (Escuteiros, Convívios, Seminaristas) prepara a encenação de UMA PERSONAGEM DA CARTA que reflectiram – PERSONAGEM MISTÉRIO – da forma que acharem melhor, de modo que a assembleia dos jovens, descubra o nome e o enquadramento histórico, social e eclesial dessa personagem…Trata-se de recapitular o que foi partilhado de manhã, mas de uma forma lúdica.

Podem usar de um certo humor…mas sempre com bom gosto!

 

15.30h – Encerramento

 

ALGUMAS OBSERVAÇÕES FINAIS:

1.      Cada Arciprestado, Obra ou Movimento, prepara a Carta que lhe foi atribuída da forma que achar melhor, podendo socorrer-se dos meios audiovisuais ou suporte sonoro.

2.      Devem contar, em média, com 5-6 minutos para a apresentação.

3.      Ao mesmo tempo que preparam as Cartas, devem procurar ensaiar os cânticos, (canções) que devem ser fotocopiados localmente.

4.      Devemos ter em conta que o Auditório tem capacidade para 250 lugares sentados. Devemos preocupar-nos com a QUALIDADE dos Jovens que vamos convidar a participar e não com a QUANTIDADE…

5.      A ideia é “agarrarmos” os mais disponíveis e mais sensíveis ao apelo de Jesus Cristo, para que esses se tornem, por sua vez, evangelizadores de outros jovens.

6.      Pede-se que em tudo haja ALEGRIA, RITMO e muito AMOR FRATERNO. Que não ás distâncias e ás barreiras.

O Coordenador: Padre Manuel Machado

 

Publicado por gjemanuel-chaves às 22:32
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Terça-feira, 17 de Março de 2009

Batalha das Almofadas

Hoje alteramos a "rotina" do blog...para vos apresentara uma batalha que vai acontecer no dia 4 de Abril deste ano, no Porto. É uma batalha saudável, que não term armas, nem palavras de ordem, o que interessa nessa batalha é a diversão entre as pessoas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Antes de mais, fala desta batalha de almofadas a todas as pessoas que conheces. Isso inclui amigos e amigas, família e até mesmo o cão do vizinho. A diversão será proporcional ao tamanho da multidão, e para aumentar o tamanho da multidão é preciso espalhar a palavra! Percebes? Por isso, toca a berrar que nem uma senhora do Bolhão!
 

Para começar, os básicos:
-batalha de almofadas dia 4 de Abril de 2009, às 18h00 em ponto, nos Aliados
-tragam almofadas macias dentro de sacos ou mochilas, apenas as tirando cá para fora a poucos minutos das 18h00. Pontos extra se forem de penas.
-é proibido lutar com outros objetos pesados, assim como armadilhar as almofadas.
-só podes atacar quem tiver almofada, e caso peçam para parar, tu paras.
-a luta não tem hora marcada para acabar, apenas dependendo de nós.
-não deixem as almofadas para trás; temos que deixar o local minimamente limpo

Ok, agora os detalhes: Local, Data e Hora
A luta de almofadas será nos Aliados, no espaço abaixo da “piscina”, às 18h00 do Sábado de 4 de Abril de 2009.
A batalha começará às 18h00 em ponto (podem acertar o relógio pelo do blog), com um sinal sonoro, mas apareçam um pouco antes na zona, e atravessem a rua para o local indicado uns 5 minutos antes.
Quem for atropelado por atravessar a rua à pressa só nos irá estragar a diversão, por isso tenham juízo que se não... levam porrada!

 

 

Armamento
Cada soldado levará uma ou mais almofadas macias, escondidas em sacos ou mochilas, só as tirando quando faltarem 5 minutos para as 18h00 (para tornar a coisa mais inesperada a quem estiver de fora).
É estritamente proibido o uso de outras armas e objectos, assim como encher as almofadas de pedras e outras coisas pesadas.
Ganham pontos extra se trouxerem almofadas de penas (imaginem só a atmosfera de uma luta com milhares de penas a voar sobre as nossas cabeças...)

Regras de Combate
Só atacarás quem tiver almofadas, e pararás imediatamente se essa pessoa o assim pedir.
Também é pedido cuidado com quem estiver a fotografar ou a filmar o combate, ou seja, nada de almofadadas no braço que segura a máquina.
As pessoas vão sofrer ataques contínuos e simultâneos, logo não usem força excessiva.
Para quem usa óculos, tragam as lentes de contacto ou esforcem a vista. Caso isso não seja possível, tenham muito mas mesmo muito cuidado.
A batalha não tem hora final. Ela acabará quando acabar. Enquanto houver vontade, haverá guerra!
Mas quando esta acabar, o chão deverá ficar minimamente limpo. Cada um ficará responsável por trazer a sua almofada de volta, ou de deixar os seus restos mortais no contentor mais próximo, com as devidas honras, como é claro. Cada um ficará também responsável por assegurar que as almofadas “orfãs” não ficam no chão.
E que fique claro que não há nenhum significado nesta luta para além de expressarmos o nosso direito de usar os espaços públicos e dar vida a esta cidade. Por isso deixem as políticas e ideologias em casa. Haverá outras ocasiões para as manifestar. Divirtam-se simplesmente, de maneira estúpida e sem sentido :)

Documentação da Batalha
Sintam-se livres de fotografar ou filmar a luta de almofadas, mas tenham cuidado, porque vai haver muita gente com adrenalina a mais nas veias. Como já leram em cima, terão “protecção especial”, mas é impossível assegurar que tudo vá correr bem, por isso protejam as máquinas como se não houvesse amanhã.
Mas não deixem que isto vos desencoraje, porque, acreditem, fotos e vídeos desta luta serão perfeitos para deixar os amigos que não vieram com inveja, além de que vos trarão boas recordações nos anos vindouros.
Ah, e se não for pedir muito, partilhem as fotos e vídeos com o pessoal.
Usem o
Flickr e o Youtube, por exemplo, e mandem os links para este blog, para que toda a gente os possa ver!

Encontros com os Media
Caso sejam apanhados por um jornalista, vocês não sabem de nada. Digam que acabaram de comprar uma almofada para a casa e que ao passar pelos aliados decidram-se juntar aos outros. Digam que estavam dormir num dos bancos quando tudo começou. Digam o que disserem, inventem e tenham piada.
Também deverão-se comportar assim com as pessoas “normais”.
E caso alguém diga que não se pode fazer aquilo, saibam que temos direito a juntar-nos em espaços públicos, eles são nossos, afinal de contas. Os tempos de Salazar há muito que ficaram para trás, e é bom que as pessoas saibam isso.

E...
Apareçam, que isto é para ser memorável :)Armamento
Cada soldado levará uma ou mais almofadas macias, escondidas em sacos ou mochilas, só as tirando quando faltarem 5 minutos para as 18h00 (para tornar a coisa mais inesperada a quem estiver de fora).
É estritamente proibido o uso de outras armas e objectos, assim como encher as almofadas de pedras e outras coisas pesadas.
Ganham pontos extra se trouxerem almofadas de penas (imaginem só a atmosfera de uma luta com milhares de penas a voar sobre as nossas cabeças...)

Regras de Combate
Só atacarás quem tiver almofadas, e pararás imediatamente se essa pessoa o assim pedir.
Também é pedido cuidado com quem estiver a fotografar ou a filmar o combate, ou seja, nada de almofadadas no braço que segura a máquina.
As pessoas vão sofrer ataques contínuos e simultâneos, logo não usem força excessiva.
Para quem usa óculos, tragam as lentes de contacto ou esforcem a vista. Caso isso não seja possível, tenham muito mas mesmo muito cuidado.
A batalha não tem hora final. Ela acabará quando acabar. Enquanto houver vontade, haverá guerra!
Mas quando esta acabar, o chão deverá ficar minimamente limpo. Cada um ficará responsável por trazer a sua almofada de volta, ou de deixar os seus restos mortais no contentor mais próximo, com as devidas honras, como é claro. Cada um ficará também responsável por assegurar que as almofadas “orfãs” não ficam no chão.
E que fique claro que não há nenhum significado nesta luta para além de expressarmos o nosso direito de usar os espaços públicos e dar vida a esta cidade. Por isso deixem as políticas e ideologias em casa. Haverá outras ocasiões para as manifestar. Divirtam-se simplesmente, de maneira estúpida e sem sentido :)

Documentação da Batalha
Sintam-se livres de fotografar ou filmar a luta de almofadas, mas tenham cuidado, porque vai haver muita gente com adrenalina a mais nas veias. Como já leram em cima, terão “protecção especial”, mas é impossível assegurar que tudo vá correr bem, por isso protejam as máquinas como se não houvesse amanhã.
Mas não deixem que isto vos desencoraje, porque, acreditem, fotos e vídeos desta luta serão perfeitos para deixar os amigos que não vieram com inveja, além de que vos trarão boas recordações nos anos vindouros.
Ah, e se não for pedir muito, partilhem as fotos e vídeos com o pessoal.
Usem o
Flickr e o Youtube, por exemplo, e mandem os links para este blog, para que toda a gente os possa ver!

Encontros com os Media
Caso sejam apanhados por um jornalista, vocês não sabem de nada. Digam que acabaram de comprar uma almofada para a casa e que ao passar pelos aliados decidram-se juntar aos outros. Digam que estavam dormir num dos bancos quando tudo começou. Digam o que disserem, inventem e tenham piada.
Também deverão-se comportar assim com as pessoas “normais”.
E caso alguém diga que não se pode fazer aquilo, saibam que temos direito a juntar-nos em espaços públicos, eles são nossos, afinal de contas. Os tempos de Salazar há muito que ficaram para trás, e é bom que as pessoas saibam isso.

E...
Apareçam, que isto é para ser memorável :)

Inícios...

 

Tomando a deixa do Tommy the Cat, decidi criar este espaço onde poderemos discutir os nossos projectos de contra-cultura, porque o Porto bem precisa de ser abanado da sua rotina. Chegou a hora de seguirmos o exemplo de vários grupos espalhados por esse mundo fora, como o Improv Everywhere, e levar alegria e estranheza à vida das pessoas.

Para primeiro projecto, tal como o Tommy, proponho uma mega luta de almofadas! Para quem não sabe, o Dia Internacional das Lutas de Almofadas é a 4 de Abril, e por isso acho bem marcarmos para esse sábado à tarde a nossa batalha.

Ainda não sei onde será o melhor lugar, mas tem que que ser público e espaçoso, tal como em frente à câmara, ou até mesmo a Praça dos Leões.

Não sei se isto realmente vai dar em alguma coisa, mas se der, imaginem só a história que teríamos para contar :)

Espalhem a mensagem, porque quantos mais formos melhor.
E tomem parte activa, discutem e deiem ideias, porque este projecto é vosso.

Para terem uma ideia...

 

Participa... Isto sim é pura diversão. Não se liga a idades e a cor ou religião...o mais importante é a convivência entre todas as pessoas que participem. P.S.: Lembramos que nesta batalha só precisas mesmo de levar uma almofada e vontade de te divertires...não pagas nada!!

Publicado por gjemanuel-chaves às 13:35
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Segunda-feira, 16 de Março de 2009

Música - Espírito

Para iniciar esta semana, nada melhor do que com uma música. Esta que aqui te apresentamos tem como tema: Espírito e é de autoria do Padre João Paulo Vaz.

Espero que gostes...

 

 

Bom dia e boa semana para ti...
Publicado por gjemanuel-chaves às 12:01
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Domingo, 15 de Março de 2009

Folha da Paróquia - 3.º Domingo da Quaresma

Aqui ficam os principais destaques da Mensagem do nosso Pároco na folha da Paróquia - 3.º Domingo da Quaresma.

 

Cristo é poder e sabedoria de Deus

 

Leitura do Livro do Êxodo (Ex 20, 1-17)

Deus pronunciou todas estas palavras: «Eu sou o Senhor teu Deus…

Não adorarás outros deuses nem lhes prestarás culto…

Não invocarás em vão o nome do Senhor teu Deus…

Lembrar-te-ás do dia de sábado, para o santificares.

…Honra pai e mãe…Não matarás. Não cometerás adultério. Não furtarás. Não levantarás falso testemunho contra o teu próximo. Não cobiçarás…»

 

Salmo Responsorial 18 (19)

Senhor, vós tendes palavras de vida eterna.

A lei do Senhor é perfeita,

Ela reconforta a alma;

As ordens do Senhor são firmes,

Dão sabedoria aos simples.

 

Os preceitos do Senhor são rectos

E alegram o coração;

Os mandamentos do Senhor são claros

E iluminam os olhos.

 

Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios (1 Cor 1, 22-25)

Irmãos: os judeus pedem milagres e os gregos procuram a sabedoria. Quanto a nós, pregamos Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os gentios; mas para aqueles que são chamados, tanto judeus como gregos, Cristo é poder e sabedoria de Deus. Pois o que é loucura de Deus é mais sábio do que os homens e o que é fraqueza de Deus é mais forte do que os homens.

 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João (Jo 2,13-25)

«Destruí este tempo e em três dias o levantarei.»

Jesus falava do tempo do seu corpo. Por isso, quando Ele ressuscitou dos mortos, os discípulos lembraram-se do que tinha dito e acreditaram na Escritura e nas palavras que Jesus dissera.

 

O Ano Paulino: Apolo por D. Joaquim Gonçalves, Bispo de Vila Real

Pessoas – símbolos

Há pessoas cujo nome e vida ficaram na tradição como símbolos de um determinado tipo de comportamento…

Na área bíblica, conhecem-se o caso do Apóstolo Tomé, o homem desconfiado de tudo menos da sua experiencia pessoal; o de Judas Iscariotes, o ambicioso, frustrado e traidor; o do pobre Lázaro, a pessoa esquecida à porta do rico avarento; o da Verónica, a mulher compadecida e corajosa perante um réu humilhado; o da Marta e da Maria, a delicadeza consumada da hospitalidade feminina; o do Cireneu, o braço forte que vai em ajuda do condenado; o de Maria Madalena, a mulher das mil desgraças e eternamente agradecida pela sua cura.

 

Face Eloquente da Evangelização

Na vida de Paulo há um seu colaborador, judeu convertido, culto e eloquente, que pode configurar uma face da evangelização.

Refiro-me a Apolo.

O seu nome aparece duas vezes nos Actos dos Apóstolos (18, 24-28; 19-1) e várias na 1.ª Carta aos Coríntios (1,12; 3,4-6.22; 4,6; 1612) e a Tito (3,12). Era natural de Alexandria e nessa cidade recebera de outro judeu, Fílon, lições sobre a arte de harmonizar a lei de Moisés com a filosofia helenista. Apolo foi o primeiro discípulo de S. João Baptista e, em Éfaso, o casal Áquila e Priscila iniciou-se na doutrina de S. Paulo. Há quem lhe atribua a autoria da carta aos Hebreus por causa do profundo conhecimento do culto judaico e do sacerdócio levítico e da elegância do texto.

Um grupo de cristãos de Corinto, em viagem de negócios por Éfeso, ouviram Apolo falar na assembleia semanal da cidade, e levaram-no para corinto onde pregou brilhantemente à comunidade que Paulo ali havia organizado. Depressa perceberam a diferença entre Paulo e Apolo: enquanto Paulo era directo, incisivo, instintivo permanentemente no mistério de Jesus crucificado como fonte de vida e exemplo de uma humanidade autêntica e evitando reflexões culturais que julgava pura perda de tempo por distraírem do essencial, Apolo sendo, um cristão formado na escola de Paulo, sabia relacionar a mensagem cristã com conceitos filosóficos da cultura helenista e gostava de o fazer.

Paulo tinha um discurso oral pouco brilhante, ao passo que Apolo era um bom comunicador, com beleza de forma e horizontes alargados. Numa palavra, Paulo conduzia as pessoas ao amor afectivo e efectivo a Jesus, à oração e ao compromisso de vida; Apolo fazia a reflexão cultural da fé, relacionava entre si os temas da mensagem cristã e cultivava o diálogo da fé com a cultura.

 

Grupos e Partidos

Rapidamente se afeiçoaram a ele alguns cristãos de Corinto, apresentando-se como o «grupo de Apolo», em oposição ao «grupo de Paulo», ao «grupo de Pedro» (algo judaizantes) e aos que se diziam simplesmente do «grupo de Cristo». Quando Apolo se apercebeu dessa confusão, lealmente deixou a cidade de Corinto, regressou a Éfaso e nunca mais lá voltou. Mais tarde, Paulo e Apolo encontraram-se (só então se conheceram pessoalmente) e viram com clareza serem homens de carismas diferentes e complementares: «Eu plantei, Apolo regou, mas a graça de Deus é que deu o incremento», diria Paulo. Ainda pediu a Apolo que voltasse a Corinto, mas Apolo manteve a sua decisão. Aparecerá mais tarde em Chipre, a receber ápio de Tito para a viagem.

 

Diferenças da Pregação Paulo e Apolo

Nesta evocação de Apolo, mais tarde que analisar as cartas paulinas aos coríntios, o que desejo é fixar a diferença da pregação de Paulo e Apolo: Paulo é o catequista do essencial, de Jesus crucificado e da união da comunidade; Apolo é o educador da inteligência da fé e do diálogo fé cultura. São duas etapas da evangelização e complementares. De facto, a fé cristã nasce da boa nova notícia da morte e ressurreição de Jesus e esse núcleo gera depois a reflexão sobre o relacionamento interno das verdades da fé e com a cultura. Essa reflexão deve levar as pessoas a mais oração, a maior comunhão eclesial, a maior empenho evangelizador. Sem isso, será mero academismo.

Paulo, que conhecera o fracasso da dialéctica cultural em Atenas, tinha algum receio do recurso a esses exercícios intelectuais, sobretudo com gente como a de Corinto. Não os desprezava a até convidou Apolo a voltar a Corinto, mas temia que tudo redundasse em brilharetes doutorais e prazer de discussões.

 

E nós que escolhemos?       

Chegados aqui, é altura de nos interrogarmos sobre a actualidade. Que actividades evangelizadores há entre nós que possamos classificar de «fase de Paulo» e «fase de Apolo»? Completam-se mutuamente ou geram dicotomias como prática religiosa sem estudo da fé, ou estudo sem oração ou nem oração nem estudo?

Concretamente, que se passa com os Catequistas, Pais e crianças da catequese?

E com os professores de Moral, alunos e escuteiros e outros jovens? E com os Teólogos, Clero e Religiosos?

Diz-se que antigamente havia menos cultura escolar e menos informação, mas havia mais convicção e mais fiel transmissão da fé, e que, actualmente, há mais revistas teológicas, mais semanas bíblicas, mais anos de catequese, mas parece descer a vida cristã.

Que se passa?

São os crentes que se refugiam nos actos de culto e substituem a Bíblia por uma vela, ou é a cultura da fé que virou especulação sem piedade, Bíblia sem vela?

Paulo gostava de dizer que Deus não o enviou a baptizar, mas a evangelizar. Será que os fiéis inverteram as coisas e só desejam os sacramentos, mesmo sem instrução? Vivendo de uma prática rudimentar, sem uma reflexão mais profunda, poderão resistir às chuvas ácidas de ideias que diariamente caem sobre eles?

Que mudanças são preciso introduzir na pastoral da fé, catequese e pregação? Vale a pena ler devagar os quatro primeiros capítulos da 1.ª Carta aos Coríntios.

 

Viagem do Papa Bento XVI a Angola

De 20 a 23 de Março   

  A Igreja em Angola,

Entre o passado e o amanhã

 

Durante mais de 2 anos a Igreja em Angola sofreu vários reveses.

Entre 1975 e 1980 foi espoliada da maior parte dos seus bens pelas novas autoridades políticas. Orientadas pelo marxismo científico e ateu, elas empenharam-se numa profunda campanha de “marxisação” das populações. A Igreja foi desdenhada, hostilizada, denegrida e a sua autoridade moral questionada, senão mesmo negada. As suas instituições de ensino foram-lhes retiradas, foi restringido o seu direito de educação dos adolescentes e jovens, reduzida e vigiada a sua tarefa de evangelização do povo.

O resultado foi a ausência da maior parte da juventude e da classe média, nas igrejas, e um acanhamento de muitos cristãos em frequentar os actos litúrgicos e as sessões de formação cristã. Muitos cristãos e cristãs, porém, revelaram-se. No meio das perseguições e humilhações foram mártires, no sentido original do termo, isto é, testemunhas intrépidas da sua fé e muitos (nomeadamente catequistas) deram a própria vida por Cristo. Nessa altura, a linguagem dos Bispos católicos era una e firme na reposição da verdade e na defesa dos valores morais e dos direitos humanos, frente a uma ideologia que os distorcia e a uma guerra que os ignorava.

Este ambiente durou ate 1992. Daí em diante, os discursos dos governantes em relação à Igreja começaram a ser mais conciliadores. Muitas das estruturas físicas da Igreja (como escolas, colégios, seminários) foram devolvidas e a sua reabilitação custeada pelo Governo. Começou a notar-se uma aproximação entre as autoridades eclesiásticas e governativas.

Com o fim da guerra em 2002, verificou-se um «boom» de afluência às igrejas, com uma motivação teológica que não é muito clara. A presença do sincretismo religioso ainda é patente na vida de muitos cristãos…

Angola já passou por mil vicissitudes no que diz respeito à prática da religião, tais como a instrumentalização política da religião pelo Estado colonial, a reacção do comunismo ateu, durante a revolução e a guerra civil, e agora assistimos a uma certa crise ético-moral e religiosa na vida de muitos angolanos.

Actualmente, muita gente parece “tranquilizar-se” com a simples pertença sociológica à Igreja, desde que não se lhe toque nas questões fundamentais do ser cristão.

Em Angola, depois da instrumentalização da religião no tempo colonial, depois da perseguição e martírio durante a guerra civil, surge agora uma paz semelhante à constantiniana. O receio é de vermos uma Igreja angolana com sinais obnubilados de subserviência O que pode acontecer é que a Igreja angolana confie demasiadamente num Estado secularizado e não realmente convertido (como o fez a Igreja primitiva, e venha sofrer a mesma crise como outrora.

 

Mensagem do Padre Jerónimo Cahinga, teólogo angolano, in site da Eclesia.

 

O Ofertório das Missas deste Domingo é para as Cáritas Diocesana.

 

Notas:

·         Quintas – 21 horas – Ano Paulino

·         Sextas – 21 horas – Via-sacra

·         Sábados – 17:30 – Vésperas na Igreja Matriz

 

 

 

Publicado por gjemanuel-chaves às 15:05
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Reunião de domingo - A esmola

Na reunião do grupo de hoje, tivemos como tema de oração: a esmola, (tema orrientado pelo Vítor).

A ideia deste tema surgiu, na análise que o grupo está a fazer a Mensagem do Papa Bento XVI para a Quaresma, onde destaca: o jejum, a esmola e a oração.

Há 15 dias, a Inês trouxe o tema: o jejum, onde reflectimos sobre a importancia de jejuar e que tipo de jejum podemos fazer.

Hoje partimos com este tema, no 3.º domingo da Quaresma: a esmola.

 

Cântico inicial: Amanhecer

 

 

·         Achas que a há prática da esmola é importante? Em que medida? De que forma é que podemos ajudar através da esmola…?

 

 

 Depois da oração estivemos a falar sobre a ida a a Fátima do grupo de jovens e do  dia Diocesano da Juventude, (que se realizará em Chaves).

 

 

 

 Quanto à ida do grupo a Fátima, no dia 1 e 2 de Maio, ficou registado quantos jovens vão a Fátima, que são 6 elementos do grupo: Vítor, Joana, Artur, Raquel e Inês.

 

Quanto ao dia Diocesano da Juventude, a realizar-se no dia 25 de Abril, sábado, em que cada grupo de jovens da diocese irá apresentar uma das Cartas de São Paulo. O nosso grupo ficou com a 1.ª Carta de Timóteo, (onde da parte da manhã do encontro, exporá a carta a um grupo e da parte da tarde exporá a carta, através de uma pequena "dramatização"). Em breve iremos apresentar o programa completo sobre o dia diocesano da Juventude.

Desde já podemos dizer, que o nosso grupo de jovens se compromete, com o grupo de acólitos da Paróquia e o grupo de Escuteiros de Chaves em organizar da melhor forma o dia diocesano e acolher todos os jovens que irão participar no encontro em Chaves.

 

 

P.S.: De seguida apresentaremos a Mensagem do nosso Pároco, na Folha da Paróquia, 3.º Domingo da Quaresma.

- Qual o significado para nós da esmola?

 

Significado de esmola:

“Há muitas maneiras de combater a esmola. Uma delas parte da própria condenação do ato de dar esmolas, considerando basicamente dois pressupostos: primeiro, que a condição da existência da esmola - a desigualdade - é indigna; segundo, porque, na perspectiva republicana, as pessoas que necessitam de ajuda devem ser assistidas por políticas públicas permanentes e normalizadas e não podem depender de favores.
Essas condições remetem-nos a uma reflexão: para haver condenação do ato de dar esmolas é necessário ter certeza de que temos as condições sociais para eliminá-las. A primeira condição é o fim da desigualdade social. Mas isso, entre nós, ainda é uma realidade em construção, alcançada por um caminho que estamos trilhando, calçando com vigorosas políticas, mas ainda não é fato. Precisamos então verificar se temos as políticas sociais estruturadas adequadamente de modo que as pessoas necessitadas possam ter a devida ajuda do Estado. Esse é um dos propósitos da estruturação e consolidação da ampla rede de protecção e promoção social em torno da qual estamos trabalhando no governo federal. É uma rede formada por políticas normalizadas em lei, amplamente discutidas com a sociedade, com objectivos, normas, procedimentos e metas definidas por critérios objectivos. No entanto, para que essa rede republicana funcione efectivamente, é fundamental a adesão e participação de todos os entes federados para que as políticas cheguem, efectivamente, àqueles que mais precisam.
A crítica da esmola é pertinente na medida em que denuncia as condições sociais que permitem sua existência e que evidenciam o seu lado indigno. Mas devemos cuidar para que essa crítica não resvale para crítica ao ato de ajudar o próximo. Há um significado importante da esmola e o resgate de sua essência, dando a ela o devido lugar que ocupa na construção de valores de fraternidade e solidariedade, é outra maneira de combater a falta de indignidade que reside no ato de dar ou receber esmolas.
No contexto religioso, a esmola guarda a dimensão de combate a injustiça. Na quaresma de 1979, o Papa João Paulo II lembrava que essa abordagem é mesmo anterior ao evangelho, indicando o caminho para Deus. Em hebraico, a palavra utilizada, como observou o Papa em seu texto, é "sedaqah", que significa "justiça". Nas traduções do Novo Testamento, a palavra em grego, "eleemosyne", vem "eleos", que significa compaixão e misericórdia.
A crítica da esmola é pertinente na medida em que denuncia as condições sociais que permitem sua existência
A perda das referências ética, moral e social conferida dentro da tradição cristã tem contribuído para reforçar o papel imobilizador e indigno da esmola porque, na origem, ela é a expressão de uma prática de partilha, de doação, de fraternidade, de solidariedade. Para São Francisco de Assis e seus seguidores, a esmola significava estar no lugar onde estavam todos os excluídos - doentes, leprosos, mendigos, mulheres e crianças.
São várias as passagens do Evangelho onde Jesus se aproxima dos excluídos e exalta o valor da partilha, da ajuda, da fraternidade, da misericórdia, da "eleemosyne". A mais conhecida passagem está na imagem do Juízo Final descrita por Mateus: "Porque tive fome e destes-me de comer, tive sede e destes-me de beber; era peregrino e recebestes-me; estava nu e destes-me de vestir; adoeci e visitastes-me; estive na prisão e fostes ter comigo". Então, os justos responder-lhe-ão: "Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos de beber? Quando te vimos peregrino e te recolhemos, ou nu e te vestimos? E quando te vimos doente ou na prisão, e fomos visitar-te?". E o Rei dir-lhes-á em resposta: "Em verdade vos digo: Sempre que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim mesmo o fizestes" (Mt. 25, 35-40).
Outra passagem do Evangelho, em Lucas, descreve o exemplo da viúva pobre que deixa no templo, em esmola, tudo o que tinha para viver. E Jesus observa o gesto, dizendo que era a maior das esmolas porque não havia sido tirada do supérfluo. Era a verdadeira partilha entre os pobres. A esmola, na dimensão transformadora do amor cristão, não é aquela que é retirada das sobras. É a própria partilha. É a própria indignação diante das diferenças. Os pobres não merecem as sobras. O que é necessário é acabar com a pobreza e tirá-los da condição de necessidade. A esmola tem de ser antes uma ponte de diálogo com os pobres, como prega a tradição franciscana pautada pelos princípios evangélicos, uma forma de conhecer o outro, de saber de suas necessidades e se aproximar dele. Se, ao contrário, for entrega de sobras e, assim, ser uma fuga do contacto com os pobres, não tem nenhum valor e se inscreve na perspectiva da humilhação porque deixa a falta mais evidente.
No mesmo princípio fundador da esmola misericordiosa, vamos encontrar o argumento para discutir a função social do lucro e da propriedade, a necessidade de dividir, de compartilhar, de formar uma sociedade mais justa, onde não seja necessário rogar por esmola, onde não haja submissão e inferioridade de um cidadão diante do outro.
Não nos esqueçamos que a esmola, em toda sua história que remonta a tradição judaico-cristã - e também de outras religiões - é um gesto de momento. Portanto, temos de reconhecer que uma grande conquista dos nossos tempos, do Estado Democrático de Direito, é o fato de hoje permitirmos que o atendimento das necessidades básicas das pessoas não sejam movidas por momento, mas que sejam um compromisso solidário de todas as pessoas para assegurar o acesso regular e constante a todos os serviços e direitos necessários à dignidade humana: alimentação, segurança económica, assistência social, trabalho, saúde, educação, moradia etc. A maior justiça que podemos alcançar com esse ideal de fraternidade é ter Estado e sociedade compartilhando bens e valores na construção de um projecto de nação que promova o mais forte sentimento de pertencente, de pátria.”

(in Patrus Ananias é ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome)

Reflexão…

·         Achas que ao escolher livremente a esmola, para ajudar os outros mostramos concretamente que não somos indiferentes às dificuldades do próximo?

 

Publicado por gjemanuel-chaves às 14:44
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Sábado, 14 de Março de 2009

Momentos XIII - Diversos Momentos

Olá! Trazemos-te aqui mais um vídeo com mais alguns momentos, da nossa "caixinha de recordações" do grupo de jovens.

As primeiras imagens referem-se à participação do grupo no  VIIFestival Diocesano da Canção, (mais algumas fotos que ainda não tinhamos apresentado neste tema) e outras de outros convívios do grupo...

 

 

 

Bom fim de semana e até amanhã com a síntese da reunião semanal do grupo...

 

Publicado por gjemanuel-chaves às 18:02
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Sexta-feira, 13 de Março de 2009

XIV Festival da Canção Redentorista

Hoje destacamos-te o XIV Festival da Canção Redentorista que se vai realizar no dia 18 de Março em Oliveira do Hospital e no qual o nosso grupo de jovens foi convidado, (mas que devido coisas de universidade de cada elemento do grupo, não poderemos participar).

 

Ficam aqui os destaques para quem quiser participar no encontro...

 

"Olá amigos!

 

 

 

 

 

CRISTO VIVE EM MIMe em TI também!

Não esperes mais tempo, inscreve-te e participa no XIV Festival da Canção Redentorista.

Inventa uma letra, alusiva ao tema, acompanha-a com umas notas musicais e vais ver que o dia 18 de Abril marcará a tua caminhada cristã.

 

Envia já a tua inscrição. Mas, tens até ao fim do mês de Março para enviar a tua música.

(Se tiverem problemas com prazo de inscrição, podem fazer já uma pré-inscrição para o contacto do vosso grupo, para assegurar a vossa participação neste magnifico Festival...e mais tarde enviar vossa a música... )
 

(Abrimos excepções no prazo em caso de necessidade)


Se fores de longe e não poderes regressar a casa no mesmo dia, podes ficar a dormir, na cidade,  de sábado para domingo! (É só contactar com alguém da organização.)

Como vês não há nada que te impeça de participar…

 

Porque esperas?

 Nós esperamos por ti…. E o PAI também!

 

Em anexo vai o regulamento, o cartaz e o programa.

 

                                                G.J.Ágape (Oliveira do Hospital)

                                               Padre Zé Manuel Pacheco (Luz, Algarve)

Para qualquer dúvida, contacto:
Suzete_susana_21@hotmail.com

 

Publicado por gjemanuel-chaves às 14:35
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Segunda-feira, 9 de Março de 2009

Folha da Paróquia - 2.º Domingo da Quaresma

Síntese das Leituras da Eucaristia de Domingo

 

«Mestre, como é bom estarmos aqui!»

 

Leitura do Livro do Génesis

(Gén 22, 1-2.9ª 10-13.15-18)

Naqueles dias, Deus quis pôr à prova Abraão e chamou-o…

O Anjo do Senhor chamou Abraão do Céu pela segunda vez e disse-lhe: «Por Mim próprio te juro – oráculo do Senhor – já que assim procedeste e não Me recusaste o teu filho, o teu filho único, abençoar-te-ei e multiplicarei a tua descendência como as estrelas do céu e como a areia das praias do mar, e a tua descendência conquistará as portas das cidades inimigas. Porque obedeceste à minha voz, na tua descendência serão abençoadas todas as nações da terra.»

 

Salmo Responsorial 115 (116)

Andarei na presença do Senhor sobre a terra dos vivos.

 

Confiei no Senhor, mesmo quando disse:

«Sou um homem de todo infeliz.»

É preciosa aos olhos do Senhor

A morte dos seus fiéis.

 

Leitura da Epístola do Apóstolo São Paulo aos Romanos (Rom 8, 1b-34)

Irmãos: Se Deus está por nós, quem estará contra nós? Deus, que não poupou o seu próprio filho, mas O entregou à morte por todos nós, como não havia de nos dar, com ele, todas as coisas? Quem acusará os eleitos de Deus? Deus, que os justifica? E quem os condenará?

Cristo Jesus, que morreu, e mais ainda que ressuscitou e que está à direita de Deus e intercede por nós?

 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos (Mc 9, 2-10)

 

Naquele tempo, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João subiu só com eles para um lugar retirado num alto monte e transfigurou-Se diante deles…

Apareceram-lhes Moisés e Elias, conversando com Jesus. Pedro tomou a palavra e disse a Jesus:

«Mestre, como é bom estarmos aqui! Façamos três tendas: uma para Ti, outra para Moisés, outra para Elias.» Não sabia o que dizia, pois estavam aterrorizados. Veio então uma nuvem que os cobriu com a sua sombra e de nuvem fez-se ouvir uma voz:

«Este é meu Filho muito amado: escutai-O.»

 

08/03 – S. João de Deus, um Santo Português

João Cidade nasceu em Montemor-o-Novo no ano de 1495, em dia e mês desconhecidos. Os seus pais, André Cidade e Teresa Duarte, eram comerciantes de fruta e desde cedo teriam educado o pequeno João segundo os valores cristãos. Aos 8 anos, foi para Oropesa – Espanha, em circunstâncias ainda hoje pouco conhecidas, talvez na companhia de algum peregrino ou clérigo.

João foi acolhido na casa do Maioral do Conde de Oropesa e trabalhou como guardador de rebanhos. Em 1523, o seu espirito aventureiro levou-o a alistar-se no exército de Carlos V, participando, em Fuenterrabia, na guerra contra os franceses e em 1532, em Viena, contra os turcos que ameaçavam invadir a Europa. Regressado da guerra, quis voltar às suas origens. Em Portugal, apenas encontrou um tio e, sem nada que o prendesse à terra natal, voltou para Espanha, mas desta vez para o sul. Daí partiu para Ceuta, onde foi empregado de um fidalgo português desterrado. Foi aí também a sua primeira grande acção de generosidade: para garantir o sustento desta família, que entrou em dificuldades, foi trabalhar para a construção das muralhas de protecção da cidade. Regressou a Espanha em 1538, ficando um tempo em Gibraltar. Reza a lenda que aí lhe apareceu um menino com uma romã, (granada em castelhano) na mão e lhe disse “João, Granada será a tua cruz”. João partiu para a cidade desse nome e aí viria a dar-se a grande transformação da sua vida.

Ao ouvir um sermão do Pe. João de Ávila a 20 de Janeiro de 1539, tomou uma atitude radical contra a hipocrisia que se vivia na sociedade de então. Pelas atitudes que tomou foi dado como louco e internado no Hospital Real, onde sofreu na pele os tratamentos dados na época a este tipo de pacientes.

Um sonho louco o assaltou então, fundar um Hospital, onde pudesse tratar devidamente aqueles que sofrem. Tomou como seu director espiritual o Pe. João de Ávila, e com os seus conselhos empreendeu a “louca aventura” de fundar um pequeno hospital. Percorreu as ruas de Granada ajudando e transportando os que não conseguiam valer-se sozinhos e levando-os para o seu hospital, onde, separando-os por doenças, lhes tratou das feridas “do corpo e da alma”, João calcorreou as ruas da cidade proclamando o singular pregão: “Irmãos, fazei o bem a vós mesmos, dando aos pobres!”

Um episódio marcante na sua vida foi o incêndio que se deu no Hospital Real de Granada em 1549. João Cidade, com bravura salvou muitos doentes e combateu as chamas. Toda a cidade de Granada lhes prestou reconhecimento, chamando-o já João Deus, o Santo de Granada. Até a sua morte foi causada pelo bem que fazia: para salvar um miúdo de se afogar no rio Genil, João atirou-se à água, contudo não conseguiu salvar a criança e apanhou uma broncopneumonia que o levaria à morte.

A 8 de Março, em diálogo com Deus, morre com fama de santidade. João de Deus foi um homem que, vivendo no seu tempo, soube ser inovador e projectar-se para o futuro. Foi, por isso, considerado o fundador do Hospital moderno, Santo, projector dos doentes, bombeiros e enfermeiros. Um homem que encontrou Deus no amor aos seus irmãos.

 

08 de Março - Dia Mundial da Mulher

As flores irradiam a glória e a beleza de Deus-Mãe, pois ela caminha sobre a Terra em cada mulher.

Mulher! Todos os grandes senhores te reverenciaram no dia de hoje, pois eles nasceram do teu ventre.

Mulher! Além de todos os poderes cósmicos, levas dentro de ti a semente sagrada que provê a vida. Tu és o mais belo pensamento de Deus. Tua coragem é manancial de sabedoria. De teu intimo brota a força amorosa que nutre, regenera e ressuscita.

Homem! Neste dia internacional da mulher, lembra-te que podes divinizar pela admiração da mulher:

Estás aflito? Recorre à mulher. Ela é o consolo dos aflitos.

Estás enfermo? O toque da mulher é curativo.

Queres descobrir os mistérios da Divindade? Busca compreender o coração da mulher:

Porque quem não reverencia a mulher; fecha as portas à graça e à beleza.

Mulher! Ao olhar-te no espelho, reconhece ali a Mãe Divina! Mira-te nela! Encarna com dignidade os dons femininos de amor, fidelidade, pureza, sensibilidade, compreensão, delicadeza, generosidade, doçura, abnegação, serenidade e o dom de tudo embelezar:

Mulher! Não te deixes corromper pela futilidade e mediocridade do mundo. Aumenta ainda mais tua força, apreendendo as virtudes dos homens, mas nunca os vícios. A regeneração do mundo depende de ti, pois tens o poder de moldar o carácter de um ser; desde o teu ventre e por toda a sua vida.

Podes transformar teu lar num templo da Divina Missão de Amor: Quando defendes tua dignidade, defendes a dignidade de cada ser humano.

Mulher! Rejeita qualquer pensamento ou sentimento de rivalidade, pois isto destrói a unidade das mulheres. Caminha graciosamente, olhando sempre com admiração o teu eterno companheiro, o homem.

Mulher! Neste Dia Internacional da Mulher dedicado a ti, todos te proclamam como a Senhora da criação e da beleza, e admiram a dádiva que é ser mulher!

 

(Texto de Lúcia Helena dos Santos)

 

Parabéns a Todas as Mulheres!

 

Como é bom estarmos aqui!

 

Que bom é estarmos aqui!

Quanta felicidade deverá ter sentido Pedro naquele momento. Um pouco antes, depois de Jesus ter anunciado a sua morte na cruz, ele sente vontade, de abandoná-lo e, julgando-se capaz de dar lições ao Mestre, tenta dissuadi-lo do seu caminho. A cruz metia-lhe medo. A sua esperança era de glória e não de morte. A libertação que esperava era de ordem política, social, dos inimigos visíveis e não interiores. Isso valeu-lhe a designação de Satanás.

Agora, no alto do Tabor, os seus ouvidos encantam-se com o diálogo de Moisés, Elias, Jesus, o Pai. É a lei antiga e a lei nova; é o céu e a terra. É a promessa e o cumprimento da promessa. É o testemunho solene de Deus Pai: Este é o meu filho muito amado, Escutai-O. Escutai-O, porque ele não é um semeador de ilusões e falsas promessas: Ele é minha Palavra, o meu Verbo.

Agora compreende que os caminhos do Senhor não são como os dos homens. Agora já vês a cruz transfigurada em trono, as lágrimas em risos, o jejum em abundância, o ultraje em aclamação, a morte em vida e ressurreição.

Que bom é estarmos aqui!

- E nós? Aceitamos o convite que o Senhor nos faz, para subirmos ao monte, irmos à Igreja, estarmos mais perto dele, ouvirmos os profetas e a Ele próprio, na liturgia da palavra da missa? Não teremos falta dessa mensagem que nos transfigura a nós e à nossa vida?

Certamente que os Apóstolos, Pedro, Tiago e João saíram do monte também transfigurados, na mente e no coração. Agora a vida já não lhes metia medo. Agora mais do que fechar os ouvidos à palavra de Jesus, diriam: «A quem iremos nós, Senhor? Só tu tens palavras de vida eterna.»

- Os aspectos da vida que não nos agradam, porque não nos levam até Deus para os transfigurar, transformar?

 

Notas Finais:

·         A Via-sacra na nossa Paróquia realiza-se todas as sextas-feiras, até à Páscoa, pelas 21 horas na Igreja Matriz, sendo que cada Estação é orientada por cada grupo da Paróquia, (podem ver isso na folha do 1.º Domingo da Quaresma, que se encontra no blogue).

·         Quintas-feiras pelas 21 horas – Ano Paulino

·         Sábado – 17.30 – Vésperas

·         Sábados – 19 horas – Formação de preparação para a Crisma para os Crismandos Adultos

 

 

Publicado por gjemanuel-chaves às 09:47
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Reunião de Domingo de 8 de Março - Caridade

Na reunião de ontem do grupo de jovens estivemos a debater o tema: a Caridade, orientado pela Rita Sá. É um tema muito importante, para a reflexão na Quaresma – a caridade. Em qualquer Mensagem do Papa, demonstra sempre a importância da caridade entre os Homens.

Vejam agora a oração:

Cântico Inicial: Hino da Caridade

Introdução: O Cristianismo afirma que caridade é o “amar ao próximo como a si mesmo.”

Usando as palavras do Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, “a caridade é a virtude teologal, pela qual amamos a Deus e ao próximo como a nós mesmo por amor de Jesus Cristo.” Jesus fala-nos disto: a caridade é “o vínculo da perfeição e o fundamento das outras virtudes, que ele anima, inspira e ordena: sem ela «não sou nada» e «nada me gravita».

Frases com caridade…

·         Na caridade não há excessos? Francis B.

·         A caridade só é uma virtude na medida em que é um sacrifício. Den Bosh

·         A caridade cobre com um vários defeitos dos Homens? René Descartes

 

Mensagem do Papa Bento XVI para a Quaresma – síntese

«A escritura ensina-nos que há maior alegria em dar do que em receber.

A Quaresma nomeadamente através da prática da esmola, impede-nos a fazer da nossa vida um dom total; imitando-O, conseguimos tornar-nos discípulos para dar não tanto algo de que possuímos, mas darmo-nos a nós próprios. Não se resume todo o Evangelho no único mandamento da caridade?»

O Apóstolo Pedro disse ao coxo que não podia dar esmola: «não tenho nem ouro nem prata, mas vou dar-te tudo o que tenho; em nome de Jesus Cristo Nazareno, levanta-te e anda.»

 

Reflexão….

 

Neste tema o nosso grupo de jovens reflectiu sobre a importância que a caridade deve ter no Homem. Caridade não é sinónimo de dar esmolas e pensarmos que com isso estamos a fazer uma obra de caridade. A caridade pode ir desde ajudarmos outras pessoas que necessitam de alguma ajuda de diversas formas: desde visitar e animar idosos num lar; dar do nosso tempo para os outros: amigos, pessoas que necessitam, ou praticar voluntariado.

Ao pensarmos em caridade, temos que pensar em dar do nosso tempo, para nós e para os outros. O mundo precisa de nós: a pobreza que se propaga no mundo, a desigualdades sociais, as carências nas famílias, os problemas das pessoas na nossa cidade e paróquia. Como jovens que somos temos a consciência que mais do que fazer a reunião semanal, ao domingo de manhã, devemos ajudar na Paróquia em diversas coisas: participar na Via-Sacra, animar o coro da Eucaristia das 11.30 de cada Domingo e mesmo animar os idosos nos lares da cidade.

 

Para ti…pensa também sobre este tema e sobre a importância que tu tens ao disponibilizares do teu tempo, “partilhando” caridade….

 

P.S.: No sábado, dia 7 de Março, realizou-se na Igreja Matriz pelas 15 horas, “a repetição da Eucaristia de Cinzas”

Como houve muitas pessoas que não puderem assistir à Missa de Quarta-feira de Cinzas, realizou-se no sábado para os catequistas, pais e catequizandos da Paróquia, a Eucaristia de Cinzas.

Toda a ornamentação da Eucaristia foi feita pelo grupo de Acólitos da Paróquia.

Esta Eucaristia teve muita participação dos pais dos catequizandos, (crianças e jovens que frequentam a catequese) e decorreu muito bem. Sendo que depois da Eucaristia houve um momento de reconciliação/confissões, onde se encontravam diversos padres da cidade para receber todos os pais, catequistas e catequizandos podendo-se assim se confessar.

Esta foi uma forma de dar a oportunidade de aquelas pessoas que na Quarta-feira de Cinzas não puderam assistir as cerimónias cristãs desse dia, pudessem viver de uma forma mais completa a Quaresma. Foi também uma forma de aproximar os cristãos à Igreja, torná-los membros activos da Igreja e demonstrar que todos são importantes “na construção da Igreja viva.”   

 

Publicado por gjemanuel-chaves às 09:02
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Segunda-feira, 2 de Março de 2009

Folha da Paróquia de 1 de Março

Destacamos agora algumas mensagens que o Padre Hélder, nos transmite na folha da paróquia.

 

Arrependei-vos e acreditai no Evangelho

Arco da Velha…?

Leitura do Livro do Génesis (Gen 9, 8-15)

Deus disse a Noé e a seus filhos:

“Estabelecerei a minha aliança convosco, com a vossa descendência e com todos os seres vivos que vos acompanham: as aves, os animais domésticos, os animais selvagens que estão convosco, todos quanto saíram da arca e agora vivem na terra.

Deus disse ainda: “Este é o sinal da aliança que estabeleço convosco e com todos os animais que vivem entre vós, por todas as gerações futuras: farei aparecer o meu arco sobre as nuvens, que será um sinal da aliança entre Mim e a terra. Sempre que Eu cobrir a terra de nuvens e aparecer nas nuvens o arco, recordarei a minha aliança convosco e com todos os seres vivos e nunca mais as águas formarão um dilúvio para destruir todas as criaturas.”

(Arco da Velha Aliança)

 

Salmo Responsorial 24 (25)

Todos os vossos caminhos, Senhor, são amor e verdade para os que são fiéis à vossa aliança.

 

Leitura da Primeira Epístola de São Pedro (1 Pedro 3, 18-22)

…Esta água é figura do Baptismo que agora vos salva, que não é uma purificação da imundície corporal, mas o compromisso para com Deus de uma boa consciência, pela ressurreição de Jesus Cristo, que subiu ao Céu e está à direita de Deus, tendo sob o seu domínio os Anjos, as Dominações e as Potestades.

 

Glória a Vós, Jesus Cristo, Senhor.

Nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.

Glória a Vós, Jesus Cristo, Senhor.

 

 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos (Mc 1,12-15)

 

Naquele tempo, o Espírito Santo impeliu Jesus para o deserto. Jesus esteve no deserto quarenta dias e era tentado por Satanás. Vivia com os animais selvagens e os Anjos serviam-n´O.

Depois de João ter sido preso, Jesus partiu para a Galileia e começou a pregar o Evangelho, dizendo: «Cumpriu-se o tempo e está próximo o reino de Deus. Arrependei-vos e acreditai no Evangelho».

 

Valor e sentido do Jejum

«A Quaresma predispõe-nos para celebrar melhor a Páscoa e deste modo fazer a experiência do poder de Deus que, como ouviremos na Vigília pascal, «derrota o mal, lava as culpas, restitui a inocência aos pecadores, a alegria aos aflitos. Dissipa o ódio, domina a insensibilidade dos poderosos, promove a concórdia e a paz» (Hino Pascal).

 

Na habitual Mensagem quaresmal, gostaria de reflectir este ano em particular sobre o valor e o sentido do jejum.

As Sagradas Escrituras e toda a tradição cristã ensinam que o jejum é de grande ajuda para evitar o pecado e tudo o que a ele induz.

O verdadeiro jejum finaliza-se portanto a comer o «verdadeiro alimento», que é fazer a vontade do Pai (cf. Jo 4,34).

Escreve São Pedro Crisólogo: «O jejum é a alma da oração e a misericórdia é a vida do jejum, portanto quem reza jejue. Quem jejua tenha misericórdia. Quem, ao pedir, deseja ser atendido, atenda quem a ele se dirige. Quem quer encontrar aberto em seu beneficio o coração de Deus não feche o seu a quem o suplica» (Sermo 43; PL 52, 320.332).

 

Jejuar só para emagrecer?

 

Nos nossos dias, a prática do jejum parece ter perdido um pouco do seu valor espiritual e ter adquirido antes, numa cultura marcada pela busca da satisfação material, o valor de uma medida terapêutica para a cura do próprio corpo. Jejuar sem duvida é bom para o bem-estar, mas para os crentes é em primeiro lugar uma «terapia» para curar tudo o que os impede de se conformarem com a vontade de Deus.

 

Recomendações

Precisamente para manter viva esta atitude de acolhimento e de atenção para com os irmãos, encorajo as paróquias e todas as outras comunidades a intensificar na Quaresma a prática do jejum pessoal e comunitário, cultivando de igual modo a escuta da Palavra de Deus, a oração e a esmola.

 

Valorização da Quaresma: Oração, Reconciliação, Missa  

            A Quaresma seja portanto valorizada em cada família e em cada comunidade cristã para afastar tudo o que distrai o espirito e para intensificar o que alimenta a alma abrindo-a ao amor de Deus e do próximo. Penso em particular num maior compromisso na oração, na Eucaristia, sobretudo na Santa Missa dominical. Com esta disposição interior entremos no clima penitencial da Quaresma. (Bento XVI)

 

Da Mensagem dos Nossos Bispos

            O tempo de dificuldade é normalmente também um tempo de maior reflexão. Aliás essas dificuldades nasceram da ausência de espirito quaresmal e das instituições.

 

Páscoa é o centro da nossa vida

 

O objectivo geral da Quaresma é ensinarmos a colocar a Páscoa no centro da nossa vida, da vida da Igreja, de todos os Domingos e dos Sacramentos.

S. Paulo fez deste mistério o centro da sua vida pessoal e das suas comunidades, proclamando que nada mais sabe a não ser Jesus Cristo e Cristo crucificado.

Nas suas cartas Paulo fala da morte e ressurreição como inseparáveis, e ai vai buscar a alegria do Baptismo, a força do Espírito Santo, (Crisma), o segredo da «fracção do pão» (eucaristia), o perdão dos pecados (Reconciliação), o conforto dos doentes, o ministério dos pastores da Igreja (Ordem), a beleza do Matrimónio, a base da virgindade consagrada e do Celibato, a esperança dos Defuntos, o sentido da colecta em favor dos pobres, a coragem no dia-a-dia, a dignidade do corpo, da sexualidade e do matrimónio, a maldade da escravidão, e aí encontrará força para aceitar contrariedades, riscos e fracassos, sentir a paz na doença, nas prisões e no martírio.

 

Por a Cruz de lado?

            A tentação de separar a morte e a ressurreição já existia no tempo de S. Paulo. Eram os inimigos da cruz de Cristo (Filip. 3,18), que sonhavam com uma religião fácil e harmonizada com a sabedoria do mundo, que podemos chamar uma Páscoa sem Quaresma. Sem uma Quaresma de conversão, a Páscoa reduzir-se-ia a uma vulgar festa religiosa e social e o cristão a um homem de romarias, sem oração nem sacramentos, com uma vida de casado sem humildade nem perdão, e uma educação dos filhos sem exigências, a fazer uma catequese sem missa.

Para uma educação da centralidade da integridade do mistério pascal aconselhasse a colocar em relevo, durante a Quaresma, o Crucifixo pascal na casa de família e a venerar os cruzeiros dos lugares públicos. Os pais e educadores estejam atentos aos gestos, desenhos e sentimentos das crianças e ensinem-nas a fazer com afecto o sinal da cruz como sinal de Jesus morto e ressuscitado.

 

A Palavra de Deus sempre    

            Um exercício fundamental na Quaresma é ouvir a Palavra de Deus e, a partir dela, rever a vida pessoal e colectiva e descobrir o sentido dos acontecimentos do mundo, tornando-os redentores.

            O pecado não é um fantasma ao lado da vida, mas são os próprios actos humanos e sociais que se apresentam disfarçados com os nomes civis de crises sociais…

Para despertar a atenção convém colocar de modo visível, no interior de cada casa, uma Bíblia e ler os textos paulinos fundamentais. A seguir rezar mais e melhor, em família e na igreja. Da oração quaresmal farão parte da Missa, a reconciliação e a Via-Sacra.

Outro exercício da Quaresma é a partilha de alguns bens como aqueles que têm menos que nós.

O jejum não é uma dieta de elegância e moda, de estética e desporto, de terapia e moda, de estática e deporto, de terapia ou convalescença, e muito menos desprezo pelo corpo ou sinal de tristeza, mas um gesto de amor às pessoas.

 

Afinidades da renúncia quaresmal

            O produto desta colecta será entregue, em partes iguais, às duas obras diocesanas, ao “Projecto Homem” e à associação diocesana “Via Nova”, dedicadas respectivamente, ao serviço de recuperação de jovens toxicodependentes e à formação de adolescentes em risco.

 

(Mensagem dos Bispos da Diocese de Vila Real – Joaquim Gonçalves e Amândio José Tomás – Bispo Coadjuntor)

 

Via-sacra

Todos são convidados a participar e é necessário que alguns assumam proclamar as leituras e pegar na Cruz e velas. A distribuição que se segue não exclui qualquer outro grupo que deseje participar mais activamente.

 

1.ª Estação – Equipas de N. Senhora

2.ª Estação – Acólitos

3.ª Estação – Ministros da Comunhão

4.ª Estação – 6.ª Catecismo

5.ª Estação – Legião de Maria

6.ª Estação – 7.º Catecismo

7.ª Estação – Escuteiros

8.ª Estação – 8.º Catecismo

9.ª Estação – Cursistas

10.ª Estação – 9.º Catecismo

11.ª Estação – Adoradores do SS.mo

12.ª Estação – 10.º Catecismo

13.ª Estação – Catequistas

14.ª Estação – Grupo de Jovens Emanuel

15.ª Estação – Grupo de Jovens Emanuel

 

Dia 7, sábado às 15 horas, na Igreja Matriz celebração penitencial, com Cinzas e Confissões para Catequistas, catequizandos e pais.

Domingo – 15 horas – Adoração ao SS

Terça – dia 3 – Reunião de Pais do 10.º Catecismo

Sextas – 21 horas – Via-Sacra

Sábado – 17 horas – Vésperas

Sábado – 19 horas – Crismandos Adultos

 

Terminamos por hoje desejando-te uma boa semana e acima de tudo uma boa caminhada na Quaresma, (tempo que se espera para todos de preparação para a Páscoa).

 

Publicado por gjemanuel-chaves às 16:57
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Reunião de domingo - Até onde vai a nossa amizade

Na reunião do grupo de ontem caracterizou-se pelo tema que foi orientado pela Joana e teve como tema: Até onde vai a nossa amizade?", (que nos fez reflectir muito no grupo) e algumas actividades que o grupo irá ter em breve.

 

Quanto à oração que foi apresentada em PowerPoint, foi muito importante para reflectir a importância que a Amizade tem nos dias de hoje, para cada jovem do grupo, na sua interacção com as pessoas que o envolvem e na importante relação entre todos os jovens no grupo, (pois acima de tudo, é importante que todos os jovens do grupo tenham uma boa relação de amizade, para depois se conseguir funcionar como grupo, crescendo com isto em Jesus Cristo).

A oração levantava várias questões: O que é para nós um amigo? Até que ponto somos capazes de fazer algo por uma pessoa que consideramos amiga?

Será que a acompanhamos nos bons e maus momentos? Será que nos lembramos e somos lembrados pelos nossos amigos?

São estas e outras questões que nos fizeram reflectir sobre a amizade...questões que nos fizeram reflectir sobre diversos momentos do nosso grupo de jovens. Lembramo-nos de pessoas que já passaram pelo grupo e que quando saíram não se esqueceram do grupo e das pessoas que lá continuaram, sendo que vão telefonando, falando na rua ou outra situação...

No outro sentido há pessoas que passaram pelo grupo e hoje simplesmente se "esquecem" de outros jovens que ainda continuam no grupo.

Interrogamo-nos se no grupo se todas as pessoas que estão e outras que passaram pelo grupo não deveriam continuar a ser amigas para além do grupo!?

Porque será que certas pessoas apesar de irem para a Universidade ou sair do grupo por razões profissionais ou outra, não esquecerem os “velhos” amigos do grupo…sendo que se for preciso se faz uma festa quando os vêm, ao contrário de outros que apesar de acontecer a mesma coisa, esquecem-se, ignoram esses amigos…!?

É um pouco triste acontecer estas coisas, mas esperamos que essas pessoas reconheçam que a sua passagem pelo grupo de jovens foi importante e não estão esquecidas nem pelo grupo, nem pelos que ainda cá continuam….veja-se o exemplo do blog, (que além de se divulgar o que se vai fazendo no grupo de jovens, é uma “memória viva” do grupo).

Terminamos a parte da oração, saindo reforçada a ideia de que cada um e todos os jovens que fazem parte do grupo activamente são amigos e quer continuar a caminhar em grupo e com Jesus.

 

Depois da oração falamos das actividades que iremos participar neste mês e em Abril, das quais destacamos:

·         Participação na Via-Sacra na Igreja Matriz, todas as sextas-feiras pelas 21 horas, tendo a 14.ª e 15.ª Estação a orientar. Lembro que cada estação da Via-Sacra é orientada por um grupo da paróquia, onde cada grupo, pega nas velas e cruz e orienta as leituras nessa estação.

·         Retiro da JEF – Abril. Iremos participar no retiro que se realiza em Mirandela, organizado pela JEF. Iremos reflectir em conjunto com outros jovens dos diversos grupos de jovens da Diocese de Bragança e Vila Real, tendo como base: “Com São Paulo corramos para a meta – Cristo”.

·         Dia Diocesano da Juventude – 25 de Abril, (sábado). Este encontro serve para aproximar os jovens da Igreja e torná-los mais activos, dar-lhes vós. Sendo que cada ano tem um tema e uma localidade da Diocese de Vila Real que se realiza. Este ano irá ser em Chaves, no Pavilhão Municipal de Chaves e tem como tema as Cartas de São Paulo, (tendo em conta que neste ano celebra-se o Ano Paulino). Com isto o nosso grupo irá participar no dia diocesano da juventude e fazer algumas coisas para o Encontro.

·         Ida a Fátima – 1 e 2 de Maio. O nosso grupo irá participar com os Acólitos no Encontro Nacional de Acólitos. Iremos sexta-feira de Chaves, onde iremos ficar em Fátima na casa de uma Congregação de Irmãs, vindo depois sábado à tarde para Chaves.

Ao longo deste mês traremos mais informações sobre cada Encontro e algumas fotos da Via-Sacra na nossa Paróquia.

 

No post seguinte destacamos algumas mensagens que o nosso Pároco - Padre Hélder, nos transmite na folha da paróquia, de ontem.

 

Publicado por gjemanuel-chaves às 15:55
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